Foi na Idade Média que surgiu a distinção entre cozinheiro e confeiteiro. Com o casamento de Catarina de Médici e o futuro Henrique II, apareceram os primeiros sorvetes, bem como a pâte à choux, criada por Popelini. Vem do latim 'confectum' e significa aquilo é confeccionado com especialidade. É um prato único e que tem um toque diferenciado como recheio, formato, um toque especial ou personalizado de acordo com o gosto pessoal do cliente ou a que é oferecido.
Há quem diga que os Romanos foram os pioneiros nesta área de confeitaria e preparavam bolos e tortas com farinha, aveia, vinho e até creme de leite os quais resultavam em verdadeiras delicias finas.
Na época do primeiro mundo as confeitarias e padarias se extinguiram devido a queda do império Romano, onde muitos profissionais se viram obrigados a produzir caseiramente sua forma de sustento e contarem com a ajuda de suas esposas ou auxiliares; Ai se inicia a participação feminina no ramo surgindo então as primeiras confeiteiras.
Muitos doces eram produzidos em mosteiros e conventos a base de mel dando origem ao primeiro pão de mel e outras guloseimas, como o chocolate, que foi descoberto por pesquisadores da confeitaria queriam transformar o cacau e o açúcar num ingrediente nobre de seus bolos e doces.
Após a segunda guerra mundial alguns mestre confeiteiros chegaram ao Brasil por volta dos anos 50 e 60, vindo principalmente da frança, famosa como o "centro dos doces refinados e requinte" e a Áustria com seus doces e tortas finas como Stollen, o Apfelstrudel e outras delicias.
Nessa mesma época os confeiteiros estrangeiros traziam a técnica do manuseio do chantily, do creme paris, da massa folhada, do fondant e foram obrigados a trabalhar nas padarias pois eram raras as confeitarias exclusivamente docerias.
Alguns doces são tipicamente caseiros e com uma originalidade de cada pais; Por exemplo no Brasil temos os quindins, babá de moça, bolo de fuba e milho, rosca doce e queijadinhas.
Em Portugal os famosos pastéis de Belém, na Itália o famoso Zabayone; na Alemanha o Strudell; na França os Palmieres...
A comercialização da confeitaria que temos começou com a influencia dos imigrantes italianos, franceses, portugueses e alemães e com a introdução de novos equipamentos e máquinas que facilitam o trabalho do confeiteiro, que passou a ter mais tempo para ler e desenvolver recitas mais requintadas melhorando a qualidade dos doces.
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Fonte: História da Culinaria
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